Séries Que Amo

  Eu assisto muito pouco à TV, muito menos agora, que a programação vai de mal a pior. Isso ainda não aconteceu (completamente) na TV por assinatura, o que tenho a sorte de possuir. Assim, meus únicos programas preferidos estão lá, em forma de séries. Eu amo séries, e principalmente as de comédia.

Contudo, eu vejo sempre as mais velhas com mais frequência. Claro que hoje em dia temos ótimos seriados, mas não resisto a uma série mais antiga, que me faz rir mil vezes da mesma cena.

Assim, vou mostrar a vocês as séries que mais gosto no estilo, tanto novas quanto antigas, e apresentar aos que não conhecem um pouco mais sobre elas. Divirta-se!

1 – Friends (Warner)

Quem não conhece os amigos Rachel Green, Phoebe Buffay, Monica Geller, Joey Tribiani, Ross Geller e Chandler Bing, certo? A série Friends foi ao ar pela última vez em 2004, há oito anos, mas durou no ar por dez anos, em dez temporadas tamanho foi o sucesso da história dos seis amigos de Nova York que cresceram juntos e compartilham conosco todas as suas aventuras, desilusões e os romances que vivem. É a série que eu mais assisto, não importa quantas vezes repita na Warner. Sério.

2 – The Big Bang Theory (Warner)

Mais recente que Friends, The Big Bang Theory  aborda a relação entre amigos, mas que primeiramente eram quatro: Leonard Hofstadter, Sheldon Cooper, Howard Wolowitz e Rajesh Koothrappali, cientistas que seguem o lado nerd da força. Mas tudo muda com a chegada de Penny, uma bela garota não tão genial assim, mas que passa a ser vizinha de Leonard e Sheldon, criando inúmeras situações hilárias. Um caso à parte é o de Leonard, que acaba se apaixonando pela garçonete do Cheesecake Factory, e Sheldon, terrivelmente inteligente e racional, precisa aprender a conviver com aquele “ser desprovido de intelecto” que considera Penny. É uma ótima série porque além de fazer rir e se emocionar, ainda ensina bastante a nós, leigos, um pouco mais desse mundo louco e fantástico da Física e sobre o universo geek .

3 – Two Broke Girls (Warner)

Max Black é uma garçonete do Brooklyn, desbocada e despachada. Caroline Channing é uma socialite de Manhattan, acostumada a frequentar todos os eventos da alta e vestir grifes famosas. Pelo menos, era, porque quando seu pai é preso acusado de obter sua fortuna de maneira ilícita, Caroline é obrigada a iniciar uma nova vida, com menos dinheiro, e com Max como sua guia. A partir daí, as duas começam uma curiosa amizade, sendo tão opostas que se completam e descobrem juntas uma maneira de se reerguerem e conquistarem independência: abrir uma loja de cupcakes, com Max como confeiteira e Caroline como administradora. A saga das duas juntando dinheiro para abrir o negócio gera muitas risadas e eu, particularmente, sou fãzona de Max e suas tiradas impagáveis. No ar desde o ano passado, é uma série nova e que promete bastante ainda indo para a segunda temporada.

4 – Two and  a Half Men (Warner)

Charlie Harper é um compositor de jingles mulherengo, beberrão e que tem uma vida confortável em Malibu, com vista para o mar. Mas seus tempos de calmaria e noitadas com as mulheres mais lindas mudam com a chegada do irmão Alan, recém-divorciado e sem um lugar para ficar com o filho Jake. Assim, os três (ops, dois e meio) passam a viver juntos e aturando um ao outro. Além dos irmãos, vemos também a mãe (?) com um parafuso a menos, Evelyn, a empregada folgada Berta e a ex-mulher de Alan que volta e meia vem lhe lembrar de quão fracassado ele é, Judith. Misture tudo e temos um humor cáustico e incrível liderado pelo genial Charlie Sheen. Hoje em dia, não mais, já que a nona temporada, exibida atualmente, conta com Ashton Kutcher no papel principal, mas ainda tem lá sua graça.

5 – Married... With Children (originalmente da Sony, exibida atualmente pelo Comedy Central)

Piadas sobre casamento são tão comuns quanto engraçadas, mas não tão engraçadas como o casamento de Al e Peggy Bundy. Al é um vendedor de sapatos pai de Bud e Kelly, dois adolescentes que não tem nada na cabeça, e marido de Peggy, tão fútil e superficial quanto os filhos. Al tem que dar conta de tudo e ainda sofrer as constantes extorsões dos filhos e da esposa, vivendo uma vida de cão na própria casa. Aliás, pior que a de cão, porque até este na família Bundy é melhor tratado. O humor está em como os quatro formam uma família completamente desajustada e bagunçada, mas que ainda assim é amorosa. A sua própria maneira. A série ficou no ar por dez anos, de 1987 a 1997 e hoje em dia, eu morro de rir com as reprises no Comedy Central.

6 – My Wife and Kids (Sony)

Aqui no Brasil, ficou mais conhecida como “Eu, a Patroa e as Crianças”, que veio ao ar pela primeira vez há onze anos, mas que marcou a todos nós com o método paternal de Michael Kyle de cuidar dos filhos: o avoado Junior, a patricinha Claire e a pequena Kady, com a ajuda da esposa Janete (Jay). Michael Kyle é um pai cômico e muito louco, mas sempre aprendemos um pouco com ele, descobrindo do que realmente se trata uma família de verdade. É possível assistir as reprises na TV aberta, pelo SBT, ao meio-dia. É uma das melhores séries do gênero familiar e tão engraçada que a cada episódio é fácil perder o fôlego. Michael discordaria categoricamente dizendo “AAAAAAAAAAAAh... Nah.”

7 – Everybody Hates Chris (Sony)

Uma das séries mais conhecidas e assistidas no Brasil nos últimos anos, exibida de 2005 a 2009, pelo canal Sony. Mas as intermináveis reprises na Record não nos deixam passar uma tarde sem rir das enrascadas em que se mete Chris Rock, sim, o comediante, que resolveu criar a série baseado na sua própria história de vida. Um resumo breve da trama é: um garoto negro que vai morar no Brooklyn em 1982, conhecido pela vizinhança inteiramente negra. Chris é um adolescente bondoso e esperto, mas terrivelmente azarado. Faz de tudo para não enfurecer a mãe Rochelle, que já virou ícone por aqui, marido do calmo e muquirana Julius. Chris é o mais velho de três irmãos, sendo os outros dois Tonya e Drew, que não deixam de querer sempre ferrar com a vida do pobre Chris. Além do núcleo familiar, também vemos a vida de Chris na Escola Corleone, onde é o único rapaz negro. Mas lá ele tem um único amigo: o nerd Greg, que o ajuda a se adaptar a nova vida no Brooklyn. É entretenimento de primeira, com uma pitada de sarcasmo e crítica social.

Até a próxima!