23 de dezembro de 2014

Natal no Pottermore III - "Draco Malfoy", por J.K. Rowling [Traduzido]


Oiiii!

Como vão os preparativos para o Natal, hein? Eu estou aqui só na ansiedade, ainda mais por que J.K. Rowling está dando presentinhos para os fãs de Harry Potter toda semana! Que beleza... 


E claro que vim aqui trazer mais conteúdo novo postado no pottermore.com para vocês! Já traduzi em dois posts outras novidades do site, que você podem ver clicando aqui. Desta vez, temos no capítulo 27, momento 1, um novo texto sobre o loirinho mais amado e mais odiado da Sonserina, Draco Malfoy! O antagonista ganhou dois grandes textos com novidades sobre sua origem em detalhes! 



Chega de esperar! Tá aqui ó:


O Enigma do Príncipe - Capítulo 27 - Momento 1
Draco Malfoy é um estudante de Hogwarts, de cabelos loiros, olhos cinzentos frios e um rosto pálido e pontudo. Pertencente à Sonserina, cuja família está ligada às artes das Trevas,  Draco geralmente importuna Harry e seus amigos.

Aniversário: 5 de Junho
Varinha: espinheiro e pêlo de unicórnio, 25 centimetros, maleável
Casa de Hogwarts: Sonserina
Família: Mãe bruxa, pai bruxo

Draco Malfoy cresceu como filho único do Solar dos Malfoy, uma magnífica mansão em Wiltshire que esteve em posse de sua família por muitos séculos. Desde que começou a falar, ficou claro que ele era triplamente especial: primeiro por ser bruxo, segundo por ser sangue-puro, e terceiro por ser um membro da família Malfoy.

Draco foi criado numa atmosfera de arrependimento pelo Lorde das Trevas não ter tido sucesso em tomar o comando da comunidade bruxa, embora ele tenha sido prudentemente lembrado de que tais sentimentos não deveriam ser expressados fora do pequeno círculo da família e amigos, "ou o papai poderia ter problemas". Na infância, Draco associou-se com muitos filhos dos amigos íntimos ex-Comensais da Morte de seu pai, e então chegou a Hogwarts com um pequeno grupo de amigos já formado, incluindo Theodore Nott e Vincent Crabbe.

Como toda criança da idade de Harry Potter, Draco ouviu histórias sobre o Menino Que Sobreviveu por toda sua juventude. Muitas teorias diferentes em circulação por anos sobre como Harry sobreviveu a um ataque que deveria ter sido letal, e uma das mais persistentes foi de que o próprio Harry era um bruxo das Trevas. O fato de ele ter tido que ser removido da comunidade bruxa parecia (aos pensadores mais esperançosos) apoiar esta teoria, e o pai de Draco, o astuto Lucio Malfoy, foi um dos que mais fervorosamente apoiou este ponto de vista. Era confortante pensar que ele, Lucio, poderia ter uma segunda chance para dominar o mundo, se este garoto Potter provasse ser um maior e melhor campeão dos sangue-puros. Foi, assim, sabendo que ele não estava fazendo nada que seu pai desaprovasse, e na esperança de que pudesse levar notícias interessantes para casa, que Draco Malfoy ofereceu a Harry Potter sua mão quando se deu conta de que ele estava no Expresso de Hogwarts. A recusa de Harry à amizade de Draco, e o fato de que ele já havia se associado a Ron Weasley, cuja família é um anátema da dos Malfoy, virou Malfoy contra ele. Draco se deu conta, e corretamente, de que as esperanças dos ex-Comensais da Morte - de que Harry Potter era um novo e melhor Voldemort - eram completamente infundadas,  e sua rivalidade mútua se estabeleceu a partir desse ponto.

Muito do comportamento de Draco na escola foi modelado na pessoa mais impressionante que ele conhecia - seu pai - e ele copiava fielmente a maneira fria e prepotente de Lúcio para com qualquer pessoa fora de seu círculo íntimo de amizades. Tendo recrutado um segundo escudeiro (Crabbe já exercia essa função antes de chegarem a Hogwarts) no trem da escola, Malfoy, que era fisicamente menos imponente, usou Crabbe e Goyle como uma combinação de escudeiro e guarda-costas por todos os seis anos de escola de sua vida.

Os sentimentos de Draco em relação a Harry foram sempre baseados, em grande parte, na inveja. Embora ele nunca tenha pedido para ser famoso, Harry era inquestionavelmente o garoto sobre quem mais se falava e admirava na escola, e isso naturalmente abalou o garoto que fora levado a acreditar que ocupava a posição mais próxima da realeza na comunidade bruxa. E mais, Harry era o mais talentoso ao voar, a única habilidade em que Malfoy se sentia confiante em exibir para os outros alunos do primeiro ano. O fato de que o mestre de Poções, Snape, mostrava predileção a Malfoy e desprezava Harry, era sua única compensação.

Draco recorreu a diversas táticas sujas em sua constante vontade de ficar no lugar de Harry, ou desacreditá-lo aos olhos dos outros, inclusive dizer mentiras sobre ele à imprensa, fazendo botons de insultos sobre ele, tentando amaldiçoá-lo pelas costas, e vestir-se como um dos Dementadores (aos quais Harry se mostrou particularmente vulnerável). Entretanto, Malfoy teve seus próprios momentos  de humilhação nas mãos de Harry, na arena de Quadribol, e nunca se esqueceu da vergonha de ter sido transformado em uma fuinha saltitante por um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. 
Enquanto muitas essoas pensavam que Harry Potter, que tinha testemunhado o renascimento do Lorde das Trevas, era um mentiroso, Draco Malfoy foi um dos poucos que sabiam que Harry estava dizendo a verdade. Seu próprio pai sentira a Marca Negra queimar e fora juntar-se ao Lorde das Trevas, testemunhando o duelo no cemitério entre Harry e Voldemort.

As discussões sobre esses eventos no Solar dos Malfoy fez com que surgissem sensações conflitantes em Draco Malfoy. De um lado, ele estava excitado por saber secretamente que Voldemort havia retornado, e o que seu pai sempre se referia como dias de glória da família estavam de volta. De outro lado, as conversas sobre a forma com que Harry fugira novamente das tentativas do Lorde das Trevas de matá-lo, causou pontadas ainda maiores de raiva e inveja.

Mesmo que os Comensais da Morte não gostassem de Harry como um obstáculo e como símbolo, ele era considerado seriamente como adversário, enquanto Draco ainda era relegado ao status de garoto de colégio pelos Comensais da Morte que se reuniam na casa de seus pais. Embora estivessem de lados opostos na batalha que viria, Draco sentia inveja do status de Harry. Ele se consolava imaginando que o triunfo de Voldemort, vendo sua família honrada sob um novo regime, e ele mesmo sendo em Hogwarts o importante filho da mão direita de Voldemort.

A vida na escola levou uma guinada no quinto ano de Draco. Embora proibido de discutir em Hogwarts sobre o que ouvia em casa, Draco se vangloriava em pequenos triunfos; ele era Monitor (e Harry não) e Dolores Umbridge, a nova professora de DCAT, parecia odiar Harry o quanto podia. Ele se tornou membro da Brigada Inquisitorial, e fez sua tarefa tentar descobrir o que Harry e sua turma de alunos disparatados estavam tramando, enquanto eles se reuniam e treinavam em segredo numa organização proibida, A Armada de Dumbledore. Entretanto, no momento de seu triunfo, quando Draco encurralou Harry e seus amigos, e quando parecia que Harry seria expulso por Umbridge, Harry escapou entre seus dedos. Ainda pior, Harry conseguiu frustrar a tentativa de Lucio Malfoy de matá-lo, e o pai de Draco foi capturado e mandado para Azkaban.

O mundo de Draco, então, se despedaçou. Do topo da autoridade e prestígio, seu pai fora levado do seu lar e encarcerado, distante, numa prisão tenebrosa guardada por Dementadores. Lucio fora o modelo e herói de Draco desde seu nascimento. Agora, ele e sua mãe eram párias entre os Comensais da Morte; Lucio era um fracasso e desacreditado aos olhos do furioso Lord Voldemort.

A existência de Draco fora velada e protegida até este ponto; ele fora um garoto privilegiado com poucos problemas, convencido de seu status no mundo e com a cabeça cheia de pequenas preocupações. Agora, com seu pai longe e sua mãe perturbada e com medo, ele teria que assumir suas responsabilidades de homem.
O pior estava por vir. Voldemort, buscando punir Lucio Malfoy ainda mais pela captura fracassada de Harry, pediu a Draco para realizar uma tarefa tão dificil que ele certamente fracassaria - e pagaria com sua vida. Draco devia matar Alvo Dumbledore - como, Voldemort não se deu ao trabalho de dizer. Draco foi deixado à própria iniciativa e Narcisa pressupôs, corretamente, que seu filho estava sendo levado a uma armadilha por um bruxo que era digno de pena e que não toleraria falhas.

Furioso com o mundo que de repente se virava contra seu pai, Draco aceitou a completa submissão aos Comensais da Morte e concordou em realizar o assassinato que Voldemort ordenara. Neste ponto, cheio de desejo de vingança e para devolver o prestigio de Voldemort por seu pai, Draco mal compreendia o que o haviam mandado fazer. Tudo que ele sabia era que Dumbledore representava tudo que seu pai detestava; Draco conseguiu, facilmente, convencer a si mesmo que ele, também, pensava que o mundo seria um lugar melhor sem o diretor de Hogwarts, a quem Voldemort sempre se opusera.

Com a ideia de que ele mesmo era um verdadeiro Comensal da Morte, Draco foi para Hogwarts com um grande senso de dever. Gradualmente, entretanto, ele descobriu que sua tarefa era ainda mais dificil do que havia antecipado, e depois de ter quase matado acidentalmente duas pessoas em vez de Dumbledore, a coragem de Draco começou a se esvair. Com a ameaça de fazer mal a sua familia e a ele mesmo pairando sobre ele, ele começou a ceder à pressão. As ideias que Draco tinha sobre si mesmo e seu lugar no mundo foram se desintegrando. Por toda a vida ele havia idolatrado um pai que pregava a violência e não tinha medo de usá-la, e agora que seu filho descobrira verdadeiro desgosto por assassinatos, sentiu que era um vergonhoso fracasso. Mesmo assim, ele não podia se livrar de sua condição: repetidamente recusou a ajuda de Severo Snape, porque tinha medo de que Snape tentasse roubar sua "glória".
Voldemort e Snape subestimavam Draco. Ele provou-se um adepto da Oclumencia (a arte mágica de repelir tentativas de ler mentes), que foi essencial para o trabalho disfarçado que ele tinha. Depois de duas tentativas frustradas à vida de Dumbledore, Draco teve sucesso em seu engenhoso plano para introduzir um grupo de Comensais em Hogwarts, com o resultado de que Dumbledore foi, de fato, morto - embora não pela mão de Draco.

Mesmo enfrentando um fraco e sem varinha Dumbledore, Draco foi incapaz de dar o golpe de misericordia por que, ainda que não quisesse, foi tocado pela generosidade e pena de Dumbledore por seu futuro assassino. Snape então substituiu Draco, mentindo para Voldemort sobre Draco ter abaixado a varinha para sua chegada no topo da Torre de Astronomia; Snape enfatizou a habilidade de Draco em introduzir os Comensais na escola, e encurralando Dumbledore para ele, Snape, matá-lo.

Quando Lucio foi libertado de Azkaban pouco tempo depois, a familia foi autorizada a voltar para o Solar dos Malfoy. Entretanto, estavam completamente desacreditados. Dos sonhos dos status mais altos sob o regime de Voldemort, os Malfoy se encontravam agora nas posições mais baixas dos Comensais da Morte; fracos e fracassados, a partir de agora para Voldemort eram insolentes e irrisórios.

Draco e sua nova personalidade, embora ainda em conflito, revelavam-se nas ações durante o restante da guerra entre Voldemort  aqueles que tentavam pará-lo. Embora Draco ainda não tivesse se desfeito da esperança de levar a familia de volta à alta posição que ocupavam, sua consciência inconvenientemente acordada o levou a tentar - hesitante, talvez, mas o melhor que podia nas atuais circunstancias - salvar Harry de Voldemort quando o primeiro foi capturado e levado para o Solar dos Malfoy. Durante a batalha final de Hogwarts, entretanto, Malfoy fez outra tentativa de capturar Harry e salvar o prestigio de sua familia e de suas vidas. Se ele podia ter conseguido, é um ponto discutivel. Suspeito que, a partir da tentativa de matar Dumbledore, ele teria novamente se dado conta de levar a cabo a morte de outra pessoa era ainda mais dificil na prática do que na teoria.

Draco sobreviveu do cerco de Voldemort em Hogwarts por que Harry e Ron salvaram sua vida. Após a batalha seu pai escapou da prisão fornecendo evidências contra os Comensais da Morte, ajudando a capturar muitos dos seguidores de Lord Voldemort que haviam fugido.
Os eventos do final da adolescencia de Draco mudaram sua vida para sempre. Ele teve as crenças com as quais cresceu desafiadas da maneira mais assustadora: ele experimentou o terror e o desespero, viu seus pais sofrerem por sua fidelidade, e testemunhou a queda de tudo que sua família acreditara. As pessoas que Draco cresceu aprendendo a odiar, como Dumbledore, ofereceram-lhe ajuda e gentileza, e Harry Potter lhe dera sua vida. Depois dos eventos da Segunda Guerra Bruxa, Lucio encontrou seu filho afetuoso como sempre, mas recusando-se a seguir a mesma linhagem dos sangue-puros. 

Draco casou-se com a irmã mais nova de  uma colega Sonserina. Astoria Greengrass, que passou por uma similar (embora menos violenta e tenebrosa) conversão dos ideias dos sangue-puros para uma vida mais tolerante, foi para Narcisa e Lucio uma decepção como nora. Eles tinham grandes esperanças de uma garota cuja familia fez parte dos Vinte e Oito Sagrados, mas como Astoria se recusou a criar o neto deles, Scorpio, na crença de que os trouxas eram escória, as reuniões de familia eram sempre cheias de tensão.
Nota de JK Rowling -   Quando a série começou, Draco era, em quase todas as formas, um valentão artquetípico. Com sua inquestionável crença em seu próprio status superior, ele estava embebido em seus pais sangue-puros, e inicialmente oferece a Harry amizade crendo que a oferta precisava apenas ser feita para ser aceita. A riqueza de sua familia contrasta com a pobreza dos Weasleys; isto também é motivo de orgulho de Draco, mesmo que o sangue dos Weasleys fosse identico ao seu.

Todos reconhecem Draco por que todos já conheceram alguém como Draco. A crença dessas pessoas em sua própria superioridade pode ser detestável, risível ou intimidadora, dependendo das circunstâncias em que as conhecemos. Draco obtem sucesso em provocar todas essas sensações em Harry, Ron e Hermione uma vez ou outra.
Meu editor britânico questionou o fato de que Draco era tão bom em Oclumencia, o que Harry (por toda sua habilidade de produzir um Patrono tão jovem) nunca dominou. Discuti que era perfeitamente consistente que o personagem de Draco acharia fácil esconder suas emoções, compartimentalizá-las, e negar partes essenciais de si mesmo. Dumbledore diz a Harry, no final de A Ordem da Fenix, que é uma parte essencial de sua humanidade que ele sinta tanta dor; com Draco, eu tentei mostrar que a negação de uma dor e a supressão do conlito interno pode também levar a uma pessoa defeituosa (que é mais suscetivel a cometer danos a outras pessoas).

Draco nunca se dá conta de que ele se torna, por grande parte de um ano, o verdadeiro dono da Varinha das Varinhas. Parcialmente por que o Lorde das Trevas é treinado em Legilimencia, e teria matado Draco num piscar de olhos se tivesse visto a verdade, mas também por que Draco se torna presa de todas as tentações que ele foi ensinado a admirar - como a violencia e o poder.

Tenho pena de Draco, da mesma forma que lamento por Duda. Ser criado seja com os Malfoys ou com os Dursley seria uma experiencia muito danosa, e Draco passa por grandes apuros como direto resultado dos principios deturpados de sua familia. Entretanto, os Malfoy tem uma salvação: eles se amam. Draco é motivado pelo medo de algo acontecer tanto a seus pais como a si mesmo, enquanto Narcisa arrisca qualquer coisa quando ela mente para Voldemort no final de As Reliquias da Morte e diz a ele que Harry está morto, meramente para que ela possa chegar a seu filho.

Por tudo isso, Draco permanece uma pessoa de moralidade dúbia nos sete livros publicados, e tenho sempre que destacar o quão chateada fiquei com o número de garotas que se apaixonaram por esse personagem ficcional em particular (embora eu reconheça o apelo de Tom Felton, que interpretou Draco brilhantemente nos filmes e, ironicamente, é a pessoa mais doce que você pode conhecer). Draco tem todo o glamour dark do anti-heroi. Garotas são muito aptas a romantizar tais pessoas. Tudo isso me deixa na dura posição de colocar algum bom senso nesses sonhos dessas leitoras vorazes quando digo que Draco não esconde um coração de ouro sob todo aquele preconceito e não, ele e Harry não foram destinados para acabar a série como melhores amigos.

Eu imagino que Draco cresceu para viver uma versão modificada da existência de seu pai; independemente rico, sem nenhuma necessidade de trabalhar, Draco habita o Solar dos Malfoy com sua esposa e seu filho. Eu vejo em seu seus hobbies uma confirmação de sua natureza dual. A coleção de artefatos das Trevas remonta a historia da sua familia, mesmo que ele os mantenha em recipientes de vidro e não os use. Entretanto, seu estranho interesse em manuscritos alquimicos, dos quais ele nunca tentou fabricar uma Pedra Filosofal, dá dicas de um desejo por algo mais que riqueza, talvez o desejo de ser um homem melhor. Eu tenho grandes esperanças que ele criará Scorpio como um Malfoy mais gentil e tolerante do que ele era em sua própria juventude. 

Draco tinha muitos sobrenomes antes de eu escolher "Malfoy". Várias vezes nos primeiros rascunhos ele é Smart, Spinks ou Spungen. Seu nome de batismo vem de uma constelação - o dragão - e o miolo de sua varinha é de unicornio.

Isso é simbolico. Existe, apesar de tudo - e correndo o risco de reafirmar fantasias não muito saudáveis - algo bom no coração de Draco.

Gente, estou des-mai-a-da! JK Rowling contou tudo e um pouco mais sobre esse personagem que, de fato, é muito dúbio. Foi muito esclarecedor saber mais sobre suas origens e seus pensamentos. Nossa, que viagem!

Que surpresas ainda nos aguardam? Só o Pottermore para dizer!

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