No fim de semana, fui mais uma vez ao cinema (eba!) para finalmente ver O Hobbit - Uma Viagem Inesperada, depois de várias tentativas frustradas.
Como vocês sabem ( e quem não sabe, fique sabendo agora), "O Hobbit" é um dos livros da série O Senhor dos Anéis, de J. R.R. Tolkien divo gênio fantástico que já viraram filme desde 2001. Essa história é anterior à trama principal - a aventura de Frodo -, pois mostra o início da saga do Anel com Bilbo Bolseiro partindo em uma jornada em busca de um tesouro guardado por um dragão. Bem, isso entre muitos acontecimentos que mudarão o curso da vida na Terra Média.
A adaptação para o cinema deu vida a um Bilbo mais jovem e ranzinza que se vê desafiado pelo mago Gandalf a sair em uma busca pelo tesouro de Smaug, o dragão. Mas Bilbo simplesmente não quer deixar seu confortável Condado para arriscar a vida mundo afora. Contudo, ele começa a repensar quando nada menos que 13 anões aparecem em sua casa, insistindo em partir nessa jornada e levá-lo junto. Pegadinha de Gandalf, claro. Bilbo decide aceitar o desafio na companhia dos anões e do mago, embrenhando-se nas densas florestas e vales da Terra Média.
Eu adorei o filme e posso dizer que, tendo lido o livro, está tudo bem parecido com o que é contado nas páginas de Tolkien. Claro que há partes que são bem mais divertidas no livro, mas esses detalhes são perdoáveis. A magnitude do filme é encantadora (ainda mais em 3D) e com certeza fez ressurgir nos que já acompanharam a trilogia O Senhor dos Anéis nos cinemas o espírito daquela terra cheia de elfos, orc, ents, nazgûls e todas essas criaturas fantásticas que povoam o lugar. Foi como se tudo recomeçasse. E minha maior reflexão enquanto via o filme foi a respeito da resistência inicial de Bilbo em participar da missão. Bilbo viveu a maior aventura de sua vida assim que se dispôs a sair da sua zona de conforto. Nós precisamos nos desafiar constantemente, meter a cara pra fora e respirar o ar de fora, sabe? Buscar coisas novas, ir atrás dos nossos sonhos e, como Gandalf disse, ter nossas próprias histórias para contar.
A pior parte do filme foi o final por que... Não acabou! Isso, o filme terá a segunda parte em Dezembro deste ano (ufa!), onde finalmente veremos o fim da história. Mais uma vez, Peter Jackson foi o maestro perfeito da história na telona e o resultado foi mais um grande sucesso de bilheteria. Recomendo muito!
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