Princesas e princesos leitores deste blog, venho por meio deste regozijar-me perante o feito de ter VOLTADO A LER A SÉRIE ANITA BLAKE! (fogos de artifício).
Vocês lembram que eu vinha protelando isso há muito tempo, né? Primeiro por que desde que entrei na faculdade minha rotina mudou totalmente e tenho cada vez menos tempo pra me dedicar a uma leitura de qualidade e segundo por que eu estava uma pessoa sem óculos, o que dificulta minhas leituras através de telas - já que uma certa editora só lançou até agora o quinto livro em português.
Mas eu consegui acabar a leitura do décimo primeiro livro (!!!) da série e claro que vim aqui contar por que este blog apoia veementemente a Série Anita Blake!
* Se você ainda não conhece a série, clica na TAG Anita Blake que vai aparecer todos os posts que já fiz sobre o assunto. Se estiver com tempo... *
Neste décimo primeiro volume das aventuras de Anita, "Cerulean Sins", novamente temos nossa protagonista envolvida em mais umas trezentas confusões, o que já é a marca registrada das histórias de Laurell K Hamilton.
Um certo moço chamado Leo Harlan vai ao escritório da Reanimadores, Inc. solicitar um serviço de animação muito bizarro e fica mais bizarro ainda quando Anita Blake desconfia que o tal Harlan é um assassino de aluguel. Ao mesmo tempo, começam a aparecer assassinatos de mulheres em cenas de crime tão bagunçadas e horrorosas que todas as dicas levam a crer que o autor delas é um metamorfo (ou licantropo - pessoa que se transforma em algum animal). Parece o suficiente para Anita ficar bem ocupada, não é? Mas tem mais.
Como sabemos, além de trabalhar como consultora de crimes sobrenaturais para a polícia (e agora ela é oficial do FBI) e reanimar os mortos na firma de Bert, Anita também está profundamente envolvida com o Vampiro-Mestre da cidade, Jean-Claude e, agora também com Asher, que voltou do passado de Jean-Claude e agora forma um triângulo com Anita, e ela ainda posa como Nimir-Ra (ou líder) dos leopardos junto a Micah.
Além disso, Anita precisa lutar contra o ardeur, uma das consequências de ter firmado um triunvirato de poder com Jean-Claude, que consiste basicamente numa energia sexual que precisa ser alimentada frequentemente. Se é que vocês me entendem.
E por estar tão envolvida com vampiros-mestres, Anita atrai a atenção de Belle Morte, a vampira criadora, digamos sim, da linhagem de Jean-Claude - uma mulher ardilosa e poderosa, que não gosta nem um pouco de ser contrariada. Belle manda uma pequena trupe de seus vampiros mais assustadores para intimidar e desestabilizar seus antigos servos, Jean-Claude e Asher, e Belle vai espizinhar em cada ferida de cada um até conseguir o que quer: poder e luxúria.
Nossa, em quanta confusão essa moça é capaz de se meter, não é?
E isso sempre me fascina a cada novo livro da série. O ritmo da história é bem frenético, e prepare-se para muitos dilemas morais e muitas decisões importantes da parte de Anita. Ela é cobrada para se posicionar como humana ou como um dos monstros, e a cada vez ela se parece mais com o lado dos monstros. E precisa aceitar isso.
Os pontos altos do livro se resumem ao grande dilema da relação entre Jean-Claude, Asher e Anita, que é permeada por mágoas do passado e muitos problemas existencias de Asher, que precisa lidar com seus próprios traumas. A carga emocional se eleva, mais ainda quando há amor envolvido.
Mas tenho que destacar mais uma vez Jason Schuyler, o lobisomem mais legal do bando de Richard Zeeman (o revoltado), por que ele dá um SHOW de pontos de vista que você mal vai reconhecê-lo. E isso só o faz ser ainda mais adorável.
Se você ainda não leu NENHUM livro da série e ficou super perdido (a) até agora, comece agora mesmo! haha É indicado para quem gosta de histórias de vampiro no estilo Anne Rice (sabe "O Vampiro Lestat"?), com pitadas da série House of Night. Só que colocando tudo isso no liquidificador com açúcar, limão e um pouco de água gelada. Dá uma batida perfeita!
E vou rumo ao décimo segundo livro, "Incubus Dreams".
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