Aqui no blog eu sempre falo de coisas que gosto e procuro divulgar para os que não conhecem passarem a gostar ou para dividir com vocês meus hobbies, geralmente esperando que se identifiquem, o que acontece quase sempre :)
Hoje eu (tuitando loucamente) me lembrei de uma atriz/diretora da qual gosto muito e que não é lá tão conhecida assim: Nia Vardalos, uma simpática canadense com ascendência grega que adora estar envolvida num gênero de filmes que faz muito sucesso entre as mulheres, principalmente: comédia romântica.
Antes de falar de três das minhas produções preferidas em que ela toma parte, gostaria de falar que comédia romântica é um ótimo passatempo. E uma forma simples de passar mensagens às vezes complexas demais, na maioria das vezes sobre relacionamentos. Todo mundo já se identificou com algum personagem de comédia romântica. Quem não sentiu um nozinho na garganta assistindo "Como se Fosse A Primeira Vez"? Ou se divertiu com Ben Stiller e Cameron Diaz em "Quem Vai Ficar Com Mary?", ou parou um pouquinho na frente da TV pra assistir a tímida Josie voltar ao colegial em "Nunca Fui Beijada", ou se viu em uma das inúmeras histórias contadas simultaneamente em "Simplesmente Amor"?
Comédias românticas não são cheias de efeitos especiais nem trazem alto conteúdo político. Mas na sua simplicidade e com muito bom humor, nos fazem sentir mais próximos de situações cotidianas em que não sabemos bem como agir e pensamos que somos os únicos que parecemos ridículos ao fazer isso. Fazer pilhéria do modo atrapalhado com que os humanos lidam com a vida é uma prática antiga e que até hoje dá resultado.
Então, eu, que não perco uma comédia romântica, quero destacar três empreitadas dessa moça que admiro bastante no ramo, a Nia Vardalos. Como eu disse, ela atuou em alguns filmes durante sua carreira, mas o auge do seu sucesso foi no filme Casamento Grego (2002), que dirigiu e atuou como protagonista ao lado de John Corbett (meu preferido).
Nia tentou de novo, em 2009, repetir o sucesso do primeiro, mas fora da temática "grega" (que domina muito bem, uma vez que viveu essa realidade em sua família) com Eu Odeio O Dia dos Namorados - o qual não emplacou, mas eu adoro mesmo assim :). E logo em seguida, voltou às origens (literalmente), indo à linda e histórica Grécia para contar a história de Falando Grego, que não perco nenhuma das inúmeras reprises no Telecine (hahaha).
Mas afinal, do que Nia fala nesses três filmes?
"Casamento Grego" (My Big Fat Greek Wedding)
Nia interpreta Toula, uma simpática solteirona que mora com os pais e trabalha nos negócios da família, mas sonha alçar vôos maiores, crescer na vida, não ser mais uma de suas primas com maridos gordos e gregos, filhos barulhentos e gregos na sua enorme família barulhenta e grega. Tendo sido criada em meio às tradições dessa cultura, ela não tem muitas opções.
Mas a oportunidade surge quando ela finalmente consegue convencer o pai a deixá-la trabalhar em algo diferente, usar sua inteligência. Ela passa a mostrar que tem um futuro mais amplo e sua vida começa a mudar: ela conhece o doce Ian (John Corbett), inglês que logo se apaixona pela moça; A partir daí, Ian e Toula se vêem frente às tradições de duas culturas totalmente diferentes, passando por todos os obstáculos para que Ian seja aceito na tradicionalista família Portokalos.
O que resulta dessa história leve e descontraída é muita diversão, além de poder conhecer mais sobre os costumes do povo grego (que eu adoro). O filme é querido por todos (inclusive por nossa amada Sessão da Tarde), conquistando públicos de diferentes idades.
"Eu Odeio O Dia Dos Namorados" (I Hate Valentine's Day)
Com um título sugestivo e auto-explicativo, o filme traz o casal John e Nia novamente juntos como Greg (um microempresário entusiasmado) e Genevieve (uma florista com um estranho bom humor constante). Genevieve, após passar por algumas desilusões amorosas, decide adotar uma nova postura: ela tem um sistema de cinco encontros - quantidade que ela garante ser suficiente para estar com qualquer homem. Depois do quinto encontro, cada um segue para um lado, ninguém se machuca nem se apaixona. Claro que um plano aparentemente tão simples tinha que ter lacunas. Sempre se corre o risco de se apaixonar.
Greg chega a Nova Iorque para abrir seu restaurante próximo à floricultura de Genevieve, fazendo com que os dois acabem se conhecendo. Ele fica curioso pelo modo que ela pensa nos relacionamentos e então os dois tentam o sistema dos cinco encontros de Genevieve. Não é dificil prever o que acontece, mas é mais divertido ainda ver acontecendo. Uma lição? Racionalizar o amor nunca é um bom negócio.
Apesar de não ter sido bem recebido pelas "críticas" dos especialistas, eu assisto sem compromisso nenhum nem expectativas de que seja o melhor filme do mundo. Assisto apenas pelo prazer de acompanhar a história, que, confesso, me identifico bastante, e me divertir num fim de tarde com pipoca e amigas, de preferência :)
"Falando Grego" (My Life In Ruins)
Nia Vardalos protagoniza mais uma de suas histórias, agora voltando ao terreno que ela conhece melhor: gregos. Não sei o que gosto mais nesse filme: a história, o Alexis Georgoulis, o Richard Dreyfuss ou a Grécia. Bem, Nia interpreta Georgia, uma guia turística frustrada que precisa lidar todos os dias com turistas chatos, péssimas condições de trabalho e acomodações risíveis. Até que um dia, um certo grupo de turistas parece ter sido selecionado a dedo para dar nos nervos de Georgia. Mas um deles, em especial, Irving (Dreyfuss) - maravilhoso - mostra a ela que tudo que tem feito e o rumo que pretende dar a sua vida podem ser escolhas equivocadas. E que fugir de suas raízes é negar quem realmente se é.
Durante essa viagem, Georgia acaba aprendendo um pouco com cada um daqueles turistas e suas próprias histórias de vida, e eu tenho que destacar o personagem de Alexis Georgoulis (Poopie), o cômico motorista do ônibus velho e sem ar-condicionado que leva todos eles às mais belas ruínas da Grécia (até dá vontade de viajar até lá) e a própria protagonista a ter um novo olhar sobre a vida.
Novamente, eu digo que as críticas de cinema têm preconceito com as comédias românticas, principalmente quando a temática se repete assim tão escancaradamente. Mas sugiro a vocês que não são preconceituosos e adoram cinema assim como eu, vejam esses filmes de forma descompromissada e apenas apreciem o humor da nossa vida de todo dia sob a ótica da Nia Vardalos que ao contrário do que dizem, é uma mulher muito inteligente.
Até a próxima!
Olá!
ResponderExcluirEu gosto de comédias românticas :D
Muito bom o post, deu até vontade de assistir esses filmes
^^
Adorei, Loh! Também adoro comédias românticas e também adoro essa grega loka. Ainda não vi "Falando Grego", mas deu até vontade agora (rs). Mais uma vez, adorei o post e até a próxima! ^^
ResponderExcluirValeu, galera! ^^
ResponderExcluir