25 de setembro de 2012

#Chatiada: Sobre Maus Tratos com Animais



Uma coisa que me deixa revoltada da vida é maus-tratos. Seja com criança, seja com idoso e, principalmente animais.

Animais são criaturinhas indefesas, que não podem falar, que estão à mercê dos humanos e suas tramas maquiavélicas. Falo em particular dos animais por que hoje presenciei uma cena que tem sido constante na casa do vizinho aqui do fundo da minha.
Eles tem uma cadelinha recém-adotada, é um filhote, deve ter meses. Não sei qual a raça, mas parece pura porque o pelo é muito lustroso e negro. Linda. Não sei que nome lhe deram... Mas o que me revolta é que todos os dias eles saem de casa e às vezes passam o dia inteiro fora e deixam a cadela no quintal, presa, sem nenhuma proteção do sol ou chuva, sem água e sem comida para ela. Aqui, a maioria das casas ainda não tem muro e a minha é uma delas, então, ela fica praticamente no meu quintal.

Dessa forma, é inevitável meu incomodo quando fico ouvindo a cadela gritar (sim, porque latir é diferente de um grito desesperado) a manhã inteira, às vezes até a tarde, e sabe Deus o que ela tá sentindo, mas oscila entre fome, sede, agonia por não ter uma cobertura desse sol escaldante do Maranhão e ainda por cima fica em contato com a terra do quintal o que causa coceira, pulgas, carrapatos e outras coisas...
Não aguentei ficar ouvindo o lamento desesperado da pobre cadelinha, porque eu mesma tenho um cachorro e um gato e desde que os adotei, fiquei mais sensível a essas causas por que você imagina seu próprio bichinho naquela situação e dá um aperto no coração sufocante. É como ter um filho. Então fui lá, coloquei água e ração do meu cachorro para ela, acomodei-a melhor, improvisei uma cobertura pra ela ficar embaixo e até fiz um carinho atrás da orelha dela.

Pronto. Ela parou de gritar, bebeu toda a água, comeu toda ração, se acomodou embaixo do telhado improvisado e me olhou com aqueles olhinhos castanhos que me embargaram a garganta. Que tipo de gente não se importa com uma criaturinha tão pequena, tão frágil, que reconhece quando cuidamos dela, que nos dá tanto amor e respeito sem pedir nada em troca? Que tipo de gente não sente no mínimo uma afeição pelo bichinho que escolheu adotar? Tudo bem, pode ter sido apenas com o intuito de ter um “vigilante”, mas aquele animal tem necessidades, precisa comer, beber, ser bem cuidado, precisa, acima de tudo, de carinho, como uma criança humana. Que tipo de gente submete um cachorrinho a situações como essa e continua vivendo sua vida como se nada acontecesse? Como se o fato de ele ser um CACHORRO fizesse dele menos criatura de Deus?
Então, espero que se você quiser adotar um bichinho, seja ele qual for, tenha em mente que você será responsável por ele. É exatamente como um bebê. Por isso, recomenda-se que antes de ter filhos, você tenha cachorros, porque é tipo um treinamento de como você se comportará cuidando de alguém que depende de você. Apenas adote se puder cuidar com muito carinho e atenção.  E se vir algum animal em situação de maus-tratos, faça o que puder para ajudar: seja um pote de água ou uma denúncia, por que isso prova que você é humano, que algo ainda bate aí dentro do seu peito.

Sem esquecer que maus–tratos aos animais é CRIME.

Às vezes, você fazendo algo pequeno prova que você é grande. E alguém disse que o mundo não acabará nas mãos do que fazem o mal. Acabará nas mãos de quem vê o mal acontecer e não faz nada.

Até a próxima!

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