Acredito que qualquer pessoa em sã consciência (e que tenha pelo menos dois cromossomos X) concorda comigo. Johnny Depp não é apenas um homem. Não é apenas um ator. Ele é um fenômeno da natureza.
Depp tem uma personalidade magnética, como dizem por aí. À primeira vista ele é apenas estranho, parece mesmo um pouco excêntrico. Mas ao ver um filme com ele, você passa a admirá-lo. Até pensa: "Esse cara nasceu pra isso". Só para isso?
"Loucura é só uma questão do ponto de vista"
Johnny DeppJohnny é um dos atores mais versáteis que conheço. Você pode dar a ele qualquer papel. Qualquer um: dos bizarros, sinistros e macabros de seu grande fã e amigo Tim Burton, aos mais cômicos, como um pirata trôpego da Disney. Ele parece desafiar a si mesmo a cada papel e quem mais duvidar do que ele pode fazer.
Se não me engano, o primeiro filme que eu vi com ele foi A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999). Eu me apaixonei instantaneamente pelo atrapalhado Ichabod Crane e seus surtos de covardia e logo em seguida, extrema coragem. Tive contato então com seu Don Juan De Marco (1995) e aí então caí de amores pelo galanteador espanhol. Só depois conheci Edward e suas incríveis Mãos De Tesoura (1990), e logo vi que Johnny trazia em si diversas camadas, todas a serem exploradas a cada novo papel. A doçura de Edward, a sensualidade de Juan, o lado cômico de Ichabod.
E ele só me surpreendeu à medida que fui assistindo aos filmes que ele fazia, suas entrevistas tímidas e ao mesmo tempo audaciosas na mídia, acompanhando cada premiação em que ele era honrado, subindo ao palco para receber prêmios sem-graça, constrangido, como se seu sucesso fosse algo que ele mesmo não compreendesse. Ah, mas ele compreende. Ele sabe o que pode fazer e exatamente como fazer. Por isso temos personagens incríveis personificados por ele.
"Francamente, eu sou tímido e paranóico" Johnny Depp
Meus favoritos depois desses três primeiros são o jovem Wade "Cry Baby" dos anos 50, mostrando mais uma vez que ele se sente bem à vontade em papéis que fazem rir; o inesquecível e inigualável pirata Jack Sparrow; o estranho Willy Wonka, o maníaco amargurado Sweeney Todd e o tresloucado Chapeleiro Maluco, queridinhos de Tim Burton; Sem falar nos personagens que tiveram a honra de ganhar suas voz em animações como o romântico Victor Von Dort de A Noiva Cadáver (2005) e o esperto camaleãozinho Rango, mais recente, que vimos este ano nos cinemas.
Em todos esses personagens, Depp deixou sua marca única, uma impressão digital, que os torna propriedade dele e só dele, como se qualquer outro ator que tentasse não pudesse alcançar o mesmo sucesso. E o que mais admiro nele é que mesmo sendo extremamente famoso, talentoso, sex symbol e ícone da moda, Johnny consegue deixar sua vida longe dos holofotes. As muito poucas vezes em que vimos seu nome em fofocas ficaram no passado e mostram que ele tenta por tudo proteger sua vida pessoal, acima de tudo sua família: a cantora francesa Vanessa Paradis e os dois filhos Lily Rose e Jack.
Eu sou fã desse cara! :D
Já deu pra perceber, não?
Johnny Depp é meu ator número um, e o que quer que ele faça, onde quer que ele esteja, estarei aqui, acompanhando tim tim por tim tim.
"Não quero fingir que sou algo a mais do que realmente sou. Não quero dar a imagem de sensível ou difícil, ou cool ou inseguro. Sou bastante antiquado. Não consigo pensar em mim como alguém famoso. Vejo-me como um velhinho sentado num alpendre, olhando para um lago... " Johnny Depp
Até a próxima!
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