Hoje estou angustiada.
Um sentimento tão ruim de culpa, misturado a muita confusão e uma sensação latente de impotência.
Descobri que meu amor não está feliz.
Não há coisa mais dolorosa do que ver que as pessoas que você ama não estão felizes. Você quer lhes dar o mundo, fazer qualquer coisa para ter um sorriso de volta. Quando não há sorrisos, é uma pequena morte. Um pedaço seu se desfazendo.
E quando as coisas começam a dar errado, você entra em um estado crítico, onde procura soluções por todos os lados. Elas se escondem. Brincam com seus sentidos. Fazem você de bobo. E enquanto isso, lá, sua metade está insatisfeita, incompleta, afinal.
O que fazer? Chorar? Correr? Arrancar os cabelos? Gritar e culpar a todos? Pedir a Deus que isso passe e que todos os problemas sumam?
Não sei o que é o mais indicado a se fazer nesses casos. Cada um age de uma forma. Eu, bem, eu sou uma pessoa ansiosa, impulsiva e meus nervos sofrem intensamente cada alteração mínima de humor. Estou com o coração pesado e triste por não poder dar colo a quem amo. Triste por que muitas vezes se perde o controle e se diz bobagens, se fere o outro, se despreza o próximo, por acreditar que terá outro dia para compensar este. Pode não haver.
Acreditem, se eu pudesse, eu ia agora vencer essa distância, chegar lá e dizer, de fato "Estou aqui, aqui está meu ombro para você chorar". Fazer a frase significar o que significa, não ser apenas uma intenção capenga.
Mas não posso.
Agora mesmo, não há como.
E agora só existe o silêncio, a noite e a angústia, esse nó na garganta que não desce. Que por mais que se tente, trava sua voz e desencadeia as lagrimas.
Eu só peço ao meu Papai do Céu duas coisas: que vocês, nenhum de vocês, sinta isso, e que lá de longe, Ele cuide do meu amor por mim, porque agora mesmo ser humana e imperfeita me impede de consolá-lo.
Até a próxima...
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