15 de abril de 2011

Três pontinhos. . .

Reticências. Elas são grandes amigas em dias como hoje, em que eu não sei bem o que dizer. Fiquei tanto tempo procurando palavras para inaugurar o novo blog, mas acho que nao vai adiantar muito ficar só pensando. Eu tenho que começar e simplesmente começar.



Começar a viver, começar a querer, começar a mudar, começar a parar, começar a aprender, começar a amar. E foi quando eu parei de pensar que alguma coisa aconteceu. Mas foi o caos. Agora tenho medo de começar outras coisas, medo de me descontrolar outra vez e magoar pessoas e afins.

Hoje vi tantas coisas que me deixaram muito alegre, e outras que me entristeceram muito.

Ouvi minhas musicas preferidas,  a melodia harmoniosa da trilha que esteve comigo durante minha vida, tive uma conversa maravilhosa com a minha avó materna, uma mulher tão sagaz quanto feroz, mas que amo muito. Compreendi o que eu apenas quero e o que eu preciso. E decidi optar pelo segundo. Se me afastar do primeiro. 

Vi que amigos sempre serão seus amigos, se forem verdadeiros. As circunstancias podem influenciar, mas no fim eles estão lá. E isso que importa.

Mas a onda de violência nesta cidade está gritante. Fiquei muito triste em presenciar dois assaltos na minha frente e me senti impotente. Acuada pelo medo. E também pude ver que o mundo está cada vez mais proximo do caos total e isso gerou duas reações adversas: muito medo e muita coragem.
E fiquei oscilando entre dizer a verdade ou mentir, ter ou nao ter, enviar aquele sms ou escrever aquele tweet... Compartilhar aquele link, ter aquela conversa, mandar aquele beijo e querer de coração fazê-lo.

E se amanhã eu não estiver mais aqui, e se de repente tudo mudar e se...? E ...se? E aqui estou eu, com meus óculos, minha caneca de café, muitos sentimentos e ideias compilados, mas ainda sem saber bem o que dizer a vocês. 

Acho que o que eu queria deixar claro é que eu sempre vou ser assim instavel. E isso é péssimo. Pode ser bom por um lado, mas por outro lado... É só frustrante.
E peço desculpas, quiçá perdão, aos que se frustraram comigo alguma vez ou que eu magoei com minhas insconstancias. Mas isso é simplesmente parte de quem eu sou. E eu talvez ja saiba lidar bem melhor com isso agora que antes. E isso é bom para vocês.


Bem, vou tentar me livrar dessa vibe e amanhã é outro dia. E pode ser que o sono traga as respostas que eu não tenho.


Até a próxima!

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